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Papanicolau Classe II e HPV: Respostas da Doutora

    Respostas da Doutora Sonia feita por usuários de Orientações Médicas, sobre:

     

    Papanicolau Classe II e HPV /História da Homeopatia / Diferenças entre diclofenaco de sódio e diclofenaco de potássio / Papanicolau NIC II ou Displasia Moderada / Desidratação de discos vertebrais/Estenose Lombar

     

    Papanicolau Classe II e HPV

    O resultado Classe II papanicolau é o mais comum de ser encontrado em mulheres sexualmente ativas. METAPLASIA é um estágio BENIGNO de diferenciação celular que nada tem a ver com HPV ou com qualquer outra doença. Nível hormonal estimado: Normoestrogenico, é normo de normal. Flora bacteriana: BACILAR, bacilos são miocroorganismos que habitam a flora normal da vagina e só devem ser tratados se estão causando algum sintoma como corrimento. HPV é um vírus, não um bacilo. É preciso ver a necessidade de realizar uma colposcopia, que é olhar o colo do útero com um microscópio (procedimento totalmente indolor) e até mesmo fazer uma biópsia se for encontrada alguma lesão no colo do útero, para que se possa ter certeza de que não se infectou com HPV. E o mais importante de tudo: use SEMPRE preservativo em todas as relações sexuais. É ainda o meio mais eficaz de se proteger, não só do HPV como de outras doenças.

    História da Homeopatia

    A Homeopatia é uma especialidade médica reconhecida pelo CFM. Abaixo segue uma pequena história da homeopatia e de seu criador: Os princípios homeopáticos foram determinados por Samuel Hahnemann no final do século XVIII, e foram baseados na cura pelo semelhante (Similia Similibus Curantur), isto é, uma substância capaz de produzir determinada alteração (sintoma) em um indivíduo saudável, teria a capacidade de curar esta alteração, em uma condição de doença, quando dada em doses pequenas. Samuel Hahnemann nasceu em Meissen, pequena cidade alemã em 1755. Formou-se em Medicina em 1779. De Hipócrates estudou os fenômenos vitais, de Paracelso o princípio a Similia Similibus Curantur e, de Platão a alma como causa da vida. Mas, foi estudando a Matéria Médica de Cullen, em 1790 que resolveu testar em si próprio as propriedades da China officinalis (retirada da casca de arbustos chamados Rubiáceas), indicada para curar febre por ser capaz de produzir febre. A cada dose ingerida um acesso de febre intermitente o assaltava. Este fato o impressionou de tal forma, que começou a registrar observações sobre o efeito das substâncias no corpo de outras pessoas, como continuou a fazer experiências no próprio corpo com diferentes medicamentos. Em 1810 publicou seu livro mestre, chamado “O Organon da Ciência Médica Racional”, que foi aperfeiçoado em 1819, mudando o nome para “O Organon da Arte de Curar”. Estava assim criada a Homeopatia ! No Brasil, se fala em Homeopatia desde 1818, porém, só em 1840, através do Dr. Bento Mure, médico francês, é que se iniciou sua propagação no Rio de Janeiro. Em 1843 fundou-se o Instituto Homeopático do Brasil. Porém, só em 1980, é que a Homeopatia foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e, em 1990, passou a constar do Conselho de Especialidades Médicas da Associação Médica Brasileira, deixando assim de fazer parte das terapias alternativas.

    Diferenças entre diclofenaco de sódio e diclofenaco de potássio

    Os dois medicamentos são antiinflamatórios e a única diferença é no tempo de ação. Um tem tempo de ação mais prolongado que o outro. Os efeitos adversos são os mesmos: gastrite, aumento de pressão, problemas renais, etc. Só utilize em caso de indicação médica.

    Papanicolau NIC II ou Displasia Moderada

    NIC II ou displasia moderada é a presença de uma inflamação no colo do útero, onde existe um número moderado de células atípicas que se não forem tratadas podem evoluir para o câncer de colo do útero. O tratamento vai consistir de combate à infecção e controle através de colposcopia (exame do colo do útero com microscópio) e biópsia e exames preventivos de 3/3 meses para acompanhamento. As causas da doença ainda não são claras, só se sabe que existem fatores predisponentes como: início precoce de vida sexual, parceiros múltiplos, doenças venéreas prévias, tabagismo, etc. A prevenção está ligada ao controle dos fatores acima e à realização sistemáticas dos exames preventivos.

    Desidratação de discos vertebrais/Estenose Lombar

    A desidratação dos discos vertebrais é conseqüência de outras doenças, como a estenose lombar. Há duas causas fundamentais para a estenose lombar: a congênita e a adquirida. Pessoas com o canal lombar congenitamente estreito são propensas a sofrer compressão das raízes nervosas lombares com maior facilidade. Nestes casos os sintomas muitas vezes aparecem precocemente. É o caso de jovens atletas que, tendo o canal lombar já estreito, ao provocarem traumas repetidos sobre a coluna lombar, provocam protrusões discais, hipertrofia das facetas articulares e dos ligamentos. O canal torna-se então ainda mais estreito, passando a comprimir as estruturas nervosas. A segunda causa, adquirida, é conseqüência da espondilartrose da coluna, também chamada espondilose. É muito mais freqüente que a forma congênita. Corresponde ao desgaste progressivo das estruturas da coluna, associado a pequenos traumas repetidos durante a vida. A conseqüência é a progressiva desidratação do disco intervertebral, sua protrusão, seguindo-se a hipertrofia dos ligamentos e das facetas articulares, com formação de osteófitos (popularmente conhecidos como bicos-de-papagaio) ou pontes ósseas entre as vértebras e que terminam por reduzir o canal medular. Os seus sintomas aparecem, em geral, a partir da quinta década de vida. Tratamento: A estenose congênita é, por ora, inevitável. Jovens atletas devem ser precocemente avaliados se apresentarem manifestações de dores freqüentes na coluna lombar, com irradiação para nádegas e membros inferiores. Atividade física regular, manutenção do peso ideal, evitar traumas repetidos à coluna vertebral, não fumar e evitar posturas físicas inadequadas são a melhor maneira de evita-la no curso da vida. As pessoas com manifestações leves ou toleráveis de dor, sem déficits objetivos de força muscular e da sensibilidade dos membros inferiores, são tratadas com medicamentos, atividade física, orientação da postura e manutenção do peso ideal. Pessoas idosas, com claudicação dos membros inferiores conseqüente a estenose lombar, são orientadas a caminhar com interrupções freqüentes e de acordo com a sua tolerância. Para as pessoas que não toleram a intensidade da dor, que apresentam déficits motores e sensitivos nos membros inferiores e cuja claudicação é significativamente limitante, indica-se o tratamento cirúrgico. Fonte: www.portaldacoluna.com.br

     

    Referências:

    • Programa de Educação a Distância de Medicina Familiar e Ambulatorial – PROFAM – 8 módulos, entre 2002 e 2003, diferentes gráficas, Argentina.
    • Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências, 3ª edição, Bruce B. Duncan, Artmed, 2004
    • Medicina Interna, Harrison, 2 volumes, 8ª edição, Guanabara Koogan, 1980, Rio de Janeiro
    • Blakbook Clínica Médica, Ênio Roberto Pietra Pedroso e Reynaldo Gomes de Oliveira, 1ª edição, Blakbook Editora, 2007, Belo Horizonte
    • Guide Familial des Medecines alternatives est ládaptation française de Family Guide to Alternative Medicine, publie par The Reader’s Digest Association Limited, London, 1991.
    • Manual de Matéria Médica Homeopática, sintomas-guia e características dos principais medicamentos (clínicos e patogenéticos), Willian Boericke, 1997, Robe Editorial, São Paulo
    • Patologia do Trabalho, René Mendes, Editora Atheneu, 1995, Rio de Janeiro
    • Manual de Medicina de Família e Comunidade, Ian R, mcWhinney, 3ª edição, 2010, Artmed, Porto Alegre, RS