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Exames para avaliar a pressão arterial

Os Exames para avaliar a Pressão Arterial ou exames complementares

Devem ser realizados ao menos uma vez ao ano e sua frequência será estabelecida de acordo com os resultados. São:

  1. Urina simples;
  2. Glicemia de jejum;
  3. Sódio e potássio;
  4. Creatinina;
  5. Colesterol total, HDL e Triglicerídeos;
  6. Hemograma;
  7. Eletrocardiograma de repouso.

Recomendações para seguimento (prazos máximos)*:

Pressão arterial inicial (mmHg)** 

Sistólica Diastólica Seguimento
< 130 < 85 Reavaliar em 1 ano
130-139 85-89 Reavaliar em 6 meses
140-159 90-99 Confirmar em 2 meses
160-179 100-109 Confirmar em 1 mês
> 180 > 110 Intervenção imediata ou reavaliar em 1 semana

* Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condição clínica do paciente.
** Se as pressões sistólica ou diastólica forem de categorias diferentes, o seguimento recomendado é definido como de menor tempo.

Tratamento da Hipertensão Arterial

O tratamento vai depender não somente dos níveis de pressão arterial, mas também da coexistência de fatores de risco e de lesões em outros órgãos do corpo.

Fatores de Risco Maiores de Hipertensão Arterial

  1. tabagismo
  2. dislipidemia
  3. diabetes mellitus
  4. idade acima de 60 anos
  5. sexo: homens ou mulheres pós-menopausa
  6. história familiar de doença cardiovascular em mulheres com menos de 65 anos e em homens com menos de 55 anos.

Lesão em Órgãos-alvo ou Doenças Cardiovasculares

  1. Doenças Cardíacas:
    • Hipertrofia ventricular esquerda
    • Angina ou infarto do miocárdio prévio
    • Revascularização miocárdica prévia
    • Insuficiência cardíaca
  2. Episódio isquêmico ou acidente vascular cerebral
  3. Neufropatia
  4. Doença vascular arterial periférica
  5. Retinopatia hipertensiva

 

Classificação em grupos, de acordo com o fator de risco individual:

Grupo A —    sem fatores de risco e sem lesões em órgãos-alvo

Grupo B —    presença de fatores de risco (não incluindo diabete mellitus) e sem lesão em órgãos-alvo

Grupo C —    presença de lesão em órgãos-alvo, doença cardiovascular clinicamente identificável e/ou diabete mellitus.

 

Decisão terapêutica baseada na estratificação do risco e nos níveis de pressão:

Pressão arterial Grupo A Grupo B Grupo C
Normal limítrofe
(130-139 mmHg/85-89 mmHg)
Modifica-
ções no
estilo de vida
Modifica-
ções no
estilo de vida
Modifica-
ções no
estilo de vida*
Hipertensão leve
(estágio 1)
(140-159 mmHg/90-99 mmHg)
Modifica-
ções no
estilo de vida
Modifica-
ções no
estilo de vida**
(até 12 meses)
Terapia
medica-
mentosa
(até 6 meses)
Hipertensão moderada e severa
(estágios 2 e 3)
(> 160 mmHg/> 100 mmHg)
Terapia
medica-
mentosa
Terapia
medica-
mentosa
Terapia
medica-
mentosa

* Tratamento medicamentoso deve ser instituído na presença de insuficiência cardíaca, insuficiência renal, ou diabete mellitus.

** Pacientes com múltiplos fatores de risco podem ser considerados para o tratamento medicamentoso inicial

 

Estratégias para o controle da Pressão Alta

Técnica de medida da pressão arterial

Hipertensão Arterial (Pressão alta)

 

Fonte:

III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL

Sociedade Brasileira de Hipertensão

Sociedade Brasileira de Cardiologia – Departamento de Hipertensão Arterial

Sociedade Brasileira de Nefrologia – Departamento de Hipertensão Arterial